domingo, 11 de agosto de 2013

Maracanaú a partir de R$95.000,00


  • Casas planas;
  • A partir de R$ 95mil;
  • Renda ideal R$ 1.600,00;
  • Subsídio de até R$ 17.960,00;
  • 02 quartos;
  • Garagem;
  • Varanda;
  • Facilita-se a entrada;
  • Parcelas a partir de R$ 480,00.

Maurício Uchôa
Creci 8585F

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Empresários colhem ‘frutos’ no sertão do CE

ITATIRA

O sucesso na iniciativa privada influencia a geração de emprego e o fortalecimento da economia local

Itatira. Cada vez mais empresários investem em municípios pequenos do interior do Estado apostando na baixa concorrência e em serviços e produtos inovadores nas localidades. Antonio Venâncio Flor, 46, mudou-se para este município em 1994. Naquela época, aos 27 anos, percebeu que os itatirenses enfrentavam dificuldades para comprar uma casa, uma moto, um carro, um pneu e até mesmo combustível. O investidor compreendeu que o mercado imobiliário poderia dar lucratividade na região e foi o primeiro a construir uma casa com laje no distrito de Lagoa do Mato. 

Desde quando mudou-se para Itatira, em 1994, Antônio Batista vem investindo e tendo retorno de seus negócios dentro da própria cidade. Segundo ele, já foram aplicados cerca de R$ 8 milhões em diversas atividades privadas que geram emprego

Antonio Batista, como é conhecido, tornou-se pioneiro nesta comunidade ao utilizar os recursos dos imóveis na compra de carros para transportar moradores para municípios vizinhos. Com o faturamento, construiu uma loja de móveis e eletrodomésticos, concessionárias e três postos de gasolina. Hoje, Batista já investiu mais de 8 milhões de reais neste pequeno município do Sertão Central cearense que possui apenas 20 mil habitantes. 

Representatividade

O valor representa uma porcentagem considerável do Produto Interno Bruto (PIB) do município e de toda a receita pública arrecadada no ano passado.

Batista é atualmente um exemplo de como empresários de diferentes setores da economia podem lucrar aplicando capital em municípios pequenos. “Como fui o pioneiro em Itatira eu tive sucesso em meus investimentos”, diz Batista, que já ergueu mais de 200 casas no município, tem dezenas de terrenos, uma firma de construção civil, além de 35 imóveis, entre casas e apartamentos, em construção. “Temos que enxergar quais as necessidades da população local e montar um negócio com qualidade”, diz o empresário que emprega 28 funcionários.

Arrojo

Para investir em municípios pequenos, diante da baixa infraestrutura, é preciso ser ousado e ter força de vontade. Em 2003, na construção de um posto de gasolina, Batista colocou o projeto em prática numa região isolada na periferia de Lagoa do Mato. Com capital próprio fez o sistema de energia, calçamento e encanamento para água. Depois fez outro posto de gasolina, ao lado do cemitério da cidade, com objetivo de impulsionar o crescimento imobiliário em um bairro antes desvalorizado. O local atualmente deu lugar a um condomínio com 18 casas que ele constrói. 

Oportunidade

O empresário Francisco José Rodrigues Vieira, já investiu R$ 1,2 milhão em Itatira no ramo de lojas de eletrodomésticos. “Com 27 anos eu montei uma loja em Canindé, mas tivemos que fechar a empresa devido à concorrência. Foi ai que decidi investir em Itatira”, diz. Em 1998, abriu um ponto pequeno no distrito de Lagoa do Mato. 

Na época dividia os trabalhos com mais quatro funcionários. Com o sucesso do empreendimento, em 2005, abriu outra loja na sede do município. Em 2008, fechou o ponto antigo em Lagoa do Mato e com ajuda de um financiamento da Caixa, construiu uma loja com 900 metros quadrados onde trabalham atualmente 19 funcionários no Centro da cidade. 

O rendimento fez ele abrir recentemente uma empresa de distribuição de gás de cozinha, também algo novo no município. “Em setembro iremos inaugurar um prédio mais amplo na sede municipal e já comprei terreno para construir um hotel com 30 apartamentos no município”, conta Vieira.

Trabalho

O empreendedor Antonio Batista emprega até 40 funcionários durante um projeto de construção civil. Um dos trabalhadores é Daniel Feitosa de Mesquita, 30, que já procurou emprego em Fortaleza e foi para São Paulo. “Fui duas vezes para o corte de cana no Sudeste onde trabalhava das 4h da madrugada as seis da tarde. 
Quando voltei consegui um emprego com o Batista. Hoje, meu salário ajuda a manter minha casa e dar uma condição de vida mais digna a minha esposa e meus dois filhos”, diz Daniel Feitosa.

Para o empresário Francisco José Rodrigues Vieira a principal dificuldade para abrir um empreendimento em um município pequeno é a carência de profissionais qualificados. “O dinheiro você consegue por meio de empréstimos com bancos e parceiros, mas a mão-de-obra especializada é difícil”, conta Vieira que disponibiliza cursos aos empregados. “Todos nossos funcionários trabalham com carteira assinada e ganham acima de um salário”, diz o empresário.


Ibama multa Energia Pecém em R$ 15,5 mi

POLUIÇÃO SONORA

Em nota, a empresa afirma que já apresentou defesa ao Ibama questionando a legalidade da autuação

A Energia Pecém, termelétrica instalada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), foi multada, recentemente, em R$ 15,5 milhões pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) devido à poluição sonora causada pela correia transportadora de carvão mineral utilizada pelo empreendimento. Até o fechamento desta edição, o Ibama não forneceu mais informações sobre a multa nem sobre os prazos dados para que a empresa se manifeste sobre o assunto.

De acordo com o Ministério Público Federal no Ceará, além da poluição sonora, outros laudos indicam poluição atmosférica causada pela correia FOTO: ALEX COSTA

Atmosférica também

No entanto, outras multas podem ser aplicadas à Energia Pecém, empresa controlada pela EDP e pela MPX Energia, pertencente ao Grupo EBX, do empresário Eike Batista. De acordo com o procurador do Ministério Público Federal no Ceará, Alessander Sales, o procedimento recente do Ibama diz respeito à poluição sonora, mas também existem indícios de poluição atmosférica, a partir da fuga de partículas do carvão mineral da correia.

"Estamos analisando o que vamos fazer com relação a este assunto. O laudo mais recente atesta a poluição sonora, mas também temos alguns laudos que atestam a dispersão de materiais, a poluição atmosférica. Assim, nós temos que tomar providências para impedir que estes danos detectados continuem", afirma Alessander Sales.

A análise e constatação de poluição sonora causada pela correia transportadora de carvão utilizada pela termelétrica Energia Pecém ocorreu após denúncias realizadas por moradores que vivem no entorno do empreendimento ao Ibama, à Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente) e ao Ministério Público Federal. Os moradores da região também denunciam a emissão de fuligem pelo equipamento. Situação semelhante ocorreu em 2011, quando um vazamento na correia deixou diversas casas cobertas de fuligem. À época, o governo do Estado vedou a correia para solucionar o problema.

Posicionamento

Em relação à multa aplicada pelo Ibama, a Energia Pecém diz, em nota enviada por sua assessoria de imprensa, que já "apresentou defesa questionando a legalidade da referida autuação. A empresa informa ainda que comprometeu-se perante a Semace a comunicar previamente ao órgão sobre as atividades de descarregamento e transporte de carvão mineral, bem como a apresentar análises adicionais referentes ao desempenho ambiental do equipamento. Reitera que possui como premissa atuar com transparência perante a sociedade, em diálogo com os órgãos de fiscalização e as comunidades no entorno do seu empreendimento".

Fonte: Diário do Nordeste - Negócios

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