terça-feira, 25 de março de 2014

Convênios garantem 34 mil casas no CE

MINHA CASA, MINHA VIDA

A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Governo do Estado assinam, amanhã, convênio para a construção de 22.721 mil unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida no Ceará. A CEF subsidiará R$ 120,4 milhões para as obras.



Segundo o secretário das Cidades, Carlo Ferrentini, até o final de abril será fechado contrato com o Banco do Brasil de cerca de R$ 68 milhões para o financiamento de mais 11.234 mil casas.

De imediato, a ordem de serviço permitirá a construção de 6.698 casas, nos municípios de Crateús, Canindé, Maranguape, Maracanaú e Fortaleza e a retomada das obras de 3.776 habitações em Caucaia. O prazo para o fim destas construções gira “em torno de dezoito meses”, avaliou o secretário.

Para o início das obras, Ferrentini disse que o prazo depende apenas da CEF. Com o dinheiro dos convênios, o Estado poderá completar até R$ 9 mil no valor de cada casa que ultrapassar o teto federal, disse Ferrentini. Os valores para as construções de casas estavam em torno de R$ 63 mil em Fortaleza e R$ 59 mil no interior.

Segundo André Montenegro, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon), “essas quantias não eram mais suficientes para subsidiar as obras”. 

CGU abrirá processo, assegura ministro

REFINARIA

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, informou ontem que o órgão irá instaurar um processo disciplinar, de caráter punitivo, para apurar as responsabilidades na suposta omissão de informações em um relatório que baseou a decisão do conselho da Petrobras de comprar a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

De acordo com Hage, até a semana passada, a CGU apenas acompanhava o caso, mas decidiu abrir processo depois que, a presidente Dilma Rousseff disse que votou pela compra da refinaria baseada em um resumo técnico falho, produzido pelo então diretor da área internacional, Nestor Cerveró.

“Já vínhamos acompanhando através de nossa área de auditoria. Mas agora, a partir da nota do Planalto em resposta ao [jornal] ‘Estado de S. Paulo’, onde fica colocada a questão de omissão de informações ao Conselho de Administração por parte de um diretor da Petrobras, é evidente que a controladoria não pode deixar de determinar a apuração das responsabilidades: da individualização das responsabilidades e da apuração dos prejuízos”, disse Hage.

Segundo Hage, a Petrobras fornecerá, nos próximos dias, um relatório sobre as providências tomadas e esclarecimentos sobre o caso. Informou que pediu, ainda, as atas das reuniões do Conselho na época da compra, que foi em 2006, e informações complementares sobre os contratos. 

Fonte: Jornal O Povo - Economia 

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