domingo, 29 de março de 2020

Persianas que geram energia usando a luz do sol

A energia renovável é uma das soluções para enfrentarmos as mudanças climáticas que ameaçam o planeta. Carros elétricos, usinas eólicas, painéis solares e outras alternativas estão ganhando espaço. 

E, entre estas tecnologia, estão persianas que transformam um metro quadrado de janela em 100W por hora – o suficiente para carregar alguns aparelhos de uso eletrônico.

A tecnologia foi criada pela empresa espanhola SolarGaps. Além de gerar energia elétrica, as persianas são inteligentes e se ajustam à incidência dos raios solares, para captar a luz e também garantir sombra para o interior da casa ou escritório – ajudando a diminuir a temperatura e o uso do ar condicionado.

A estimativa da empresa é que a conta de energia elétrica caia em até 30% com a instalação das persianas. Os dispositivos da persiana são todos carregados com a energia que a própria instalação gera. Além disso, o sistema oferece conexão para os mais diversos aparelhos, que passam a usar energia solar para o seu funcionamento.


Como funciona

O sistema está conectado a uma rede elétrica por um inversor, um dispositivo que transforma a corrente contínua em corrente alternada, compatível com a maioria das redes elétricas do mundo. Com a instalação e conexão das persianas, a energia solar entra na rede e passa a substituir a energia elétrica fornecida pela distribuidora.


Segundo o fabricante, o fornecimento de energia acontece em diferentes temperaturas, que podem variar de -20ºC a 60ºC, e o produto tem garantia de 2 anos com o prazo mínimo de serviço é de 10 anos.

"A ideia de combinar painéis solares e persianas chegou quando vi girassóis se movimentando para captar a luz do sol. Com este mecanismo, quero oferecer às pessoas a chance de contribuir com um modo de vida mais sustentável", explica Yevgen Erik, CEO de SolarGaps.

Fonte: Ciclo Vivo


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Alerta Amarelo, Chuvas Intensas: Nordeste do Brasil



INMET publica aviso iniciando em: 20/02/2020 10:25. Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). Baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Ações recomendadas

  • Em caso de rajadas de vento: (não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda).
  • Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).


Área de alerta: Sul E Cariri Cearense, Cariri E Seridó Paraibano, Sudeste Piauiense, Centro-Norte Piauiense, Sudoeste Piauiense, Norte Piauiense, Norte Cearense, Noroeste Cearense, Centrossul Cearense, Metropolitana De Fortaleza, Central Potiguar, Oeste Potiguar, Leste Potiguar, Agreste Potiguar, Sertao Paraibano, Agreste E Brejo Paraibano, Metropolitana De Recife, Sao Francisco Pernambucano, Agreste Pernambucano, Mata Pernambucana, Sertao Alagoano, Leste Alagoano, Agreste Alagoano, Leste Sergipano, Agreste Sergipano, Sertao Sergipano, Chapada Diamantina, Nordeste Baiano, Norte Baiano, Sul Baiano, Oeste Baiano, Recôncavo Baiano, Sertão Cearense, Jaguaribe Cearense, Litoral E Mata Paraibano, Sertão De Pajeú E Do Araripe Pernambucano, São Francisco Baiano, Sudoeste Baiano


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Swamp: uma plataforma para irrigação de precisão baseada na Internet das Coisas.


Autoria: KAMIENSKI, C.; VISOLI, M. C.

Resumo
Resumo. A irrigação na agricultura é o maior consumidor de água potável do mundo, o que gera uma demanda considerável para o uso de tecnologias que otimitizem o uso de água, reduzam o consumo de energia e melhorem a qualidade da produção. A Internet das Coisas (IoT) é um conjunto de tecnologias com afinidade natural para tratar dessas questões, mas sua efetividade em cenários agrícolas ainda carece de comprovação através da experiência prática em pilotos com potencial de gerar uma prova de conceito. Além disso, plataformas para o desenvolvimento de aplicações baseadas em IoT para agricultura devem ser genéricas e flexíveis para se adatpar a diferentes culturas, climas e países. O projeto Swamp desenvolve métodos para o gerenciamento inteligente de água na irrigação de precisão, com um foco experimental que está sendo testado em quatro pilotos, dois no Brasil e dois na Europa (Itália e Espanha). Este artigo apresenta uma visão geral do Swamp, sua arquitetura e plataforma computacional, os pilotos e o processo de desenvolvimento baseado em cenários adotado no projeto.


Fonte: 


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Internet das coisas é testada em irrigação de precisão


Automação e Agricultura de Precisão // Embrapa

Equipamentos captam dados do solo, enviam para processamento e acionam irrigadores apenas com a quantidade necessária de água.
Você vai ler nesta matéria:
  • Pesquisadores do Brasil, Espanha e Itália instalam experimentos de irrigação inteligente usando IoT.
  • Sensores detectam a necessidade de água para cada trecho da plantação e acionam irrigação automaticamente.
  • Quantidade necessária é calculada por computadores evitando-se desperdício de água e energia.
  • Internet das Coisas (IoT) é considerada a tendência para a agricultura nos próximos anos.
Pesquisadores brasileiros e europeus estão instalando sensores em experimentos-piloto e construindo uma plataforma computacional para a gestão inteligente da irrigação de precisão, baseada em internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Os testes localizados no Brasil, Espanha e Itália são conduzidos pela pesquisa internacional Smart Water Management Platform (Swamp), aprovada na 4ª Chamada Coordenada Brasil-União Europeia em Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), em 2017.

A plataforma, baseada em tecnologia de ponta, integra uma rede de sensores sem fio que coletam dados agronômicos e de umidade do solo, em diferentes áreas e profundidades, e avaliam, por exemplo, a necessidade de irrigação das plantas. As informações são enviadas para computadores instalados nas propriedades agrícolas e de lá seguem para uma nuvem computacional, onde são armazenadas e processadas, com o objetivo de otimizar o processo de irrigação e o uso da água na agricultura.

Os primeiros experimentos já demonstraram a viabilidade e o potencial de reprodução do sistema no Brasil e no exterior. Para validar a tecnologia e analisar seu desempenho e escalabilidade, também houve uma simulação do uso de até 45 mil sensores para coleta de dados no campo e integração com outros modelos computacionais. Testes realizados nos três países apontaram, no entanto, a necessidade de modelos personalizados para o uso racional da água e a integração de diferentes tecnologias para que a aplicação da IoT seja adotada de forma generalizada na irrigação de precisão.

No Brasil, os pilotos estão localizados nas regiões Nordeste e Sudeste do País. No continente europeu, estão sendo realizados no norte da Itália, na região de Emilia-Romagna, e no sul da Espanha, em Cartagena. A pesquisa envolve 11 instituições, entre elas a Embrapa, a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana “Padre Sabóia de Medeiros” (FEI), a Universidade de Bologna, na Itália, a Intercrop, da Espanha, e a VTT Technical Research Centre, da Finlândia.

Brasil na vanguarda da IoT agrícola

De acordo com o professor da UFABC Carlos Alberto Kamienski, líder da pesquisa no País, a iniciativa é inovadora e coloca o Brasil no mesmo nível de países líderes em tecnologia de IoT aplicada à agricultura. Há várias pesquisas em andamento no exterior, mas ainda não há uma plataforma disponível no mercado. A expectativa é que o Swamp gere resultados que possam ser usados por outras empresas para a oferta de serviços aos produtores rurais, com impactos significativos na redução de custo e energia, melhorando a produtividade agrícola com sustentabilidade.

Automatização é um dos desafios da pesquisa

No fim do segundo semestre de 2019, começou a instalação de um experimento do projeto na região do Matopiba, que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. No campo, a equipe encontrou diversos obstáculos que dificultam o uso de IoT. Além da instabilidade de comunicação, a distância do escritório da fazenda ao pivô central (equipamento que executa a irrigação) e a distância da fazenda até o centro da cidade mais próxima estão entre os principais desafios, segundo relata o pesquisador da Embrapa Instrumentação (SP) André Torre Neto.

O desenvolvimento de softwares para aplicativos inteligentes baseados em IoT, totalmente automatizados, é outra necessidade importante para o avanço do setor. O especialista conta que faltam plataformas avançadas de software de IoT para automatizar os processos e integrar diferentes tecnologias, como a própria internet das coisas, análise de big data e computação em nuvem e de névoa para a implantação de aplicativos-piloto na gestão inteligente da água. A computação em névoa, no escopo do projeto, refere-se ao processamento de dados efetuado na propriedade rural, em equipamentos que agregam os dados coletados nos sensores.

“O projeto está usando tecnologia de ponta em computação, nas áreas de comunicação, plataforma computacional e computação em nuvem. A aplicação dessas tecnologias combinadas em questões relacionadas à irrigação é o foco do projeto, mas seguimos uma estratégia para que os resultados também possam ser usados em outros desafios da agricultura”, conta Marcos Visoli, pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária (SP).

A plataforma de código aberto pode ser configurada e implantada de várias maneiras, com foco em diversos desafios, ou seja, deve ser flexível o suficiente para se adaptar a variados cenários e culturas, mantendo o esforço humano em um nível mínimo. Os cientistas contam que os quatro pilotos do Swamp fornecem diversidade suficiente para ajudar a entender os níveis de generalidade e especificidade a serem fornecidos por diferentes componentes de software.

“É possível formar diferentes sistemas como os preconizados no Swamp, personalizados para lidar com os requisitos e restrições de diversas configurações, países, climas, solos e culturas. Isso requer uma boa flexibilidade para se adaptar a uma gama de configurações de implantação envolvendo um variado conjunto de tecnologias”, afirma Kamienski.

O processo de implantação envolve desde coleta e transmissão remota de dados em tempo real por meio de tecnologias de comunicação sem fio, armazenamento em nuvem, até a integração com dados de diferentes experimentos para diversas culturas e regiões. Também é preciso garantir a segurança das informações, com criptografia, o compartilhamento e o acesso via internet pelas equipes brasileira e europeia.


Em paralelo às simulações computacionais, foi instalada uma versão simplificada para testes baseada na mesma arquitetura Swamp, mas usando um conjunto de sensores, em um ambiente de experimentação do Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão da Embrapa (Lanapre), localizado em São Carlos (SP). Para realizar o estudo, os pesquisadores desenvolveram sondas multiparamétricas para sensoriamento do solo, que incluem sensores de umidade, temperatura e condutividade elétrica em três profundidades.

IoT em grãos e vitivinicultura

No Matopiba, o desafio do projeto é implementar um sistema de irrigação inteligente baseado em Irrigação de Taxa Variável (VRI), visando à redução do consumo de energia, que representa até 30% do custo de produção com grãos, como soja e algodão. De acordo com Torre Neto, que participa do projeto com o desenvolvimento de sensores sem fios, o VRI é capaz de fornecer o mesmo rendimento com cerca de 30% do volume de água normalmente usado ou até 50%, dependendo do tipo de solo, o que diminui o custo de energia.

O conjunto de sensores desenvolvidos pela Embrapa e testados em São Paulo foi adaptado para implantação em uma fazenda da região do Matopiba produtora principalmente de algodão e soja. O principal desafio é trazer os dados em tempo real do campo para a nuvem e gerar os modelos para fazer estimativas, considerando a umidade do solo e o estado fenológico das plantas. Os resultados vão contribuir para aperfeiçoar os modelos usados pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), baseados apenas nos índices pluviométricos, ou seja, sem considerar as condições de solo e o estágio de crescimento das culturas.

Já o experimento-piloto na Região Sudeste é realizado na Vinícola Guaspari, localizada na Serra da Mantiqueira, no município de Espírito Santo do Pinhal (SP), que está utilizando sensores instalados na área de produção de videiras. A proposta é realizar medições automáticas do conteúdo de água do solo em diferentes profundidades e fornecer informações rápidas e precisas para o manejo da irrigação, de acordo com o pesquisador da Embrapa Instrumentação Luis Henrique Bassoi, que, com o analista Ednaldo José Ferreira, também integra a equipe.

Consumo de água reduzido na Europa

No continente europeu, os experimentos estão sendo realizados com infraestrutura de comunicação e armazenamento em versões simplificadas em comparação às usadas nos cenários do Matopiba e da vinícola. No norte da Itália, o principal desafio do piloto conduzido pelo Consórcio de Bonifica Emilia Centrale (CBEC), responsável pela irrigação e drenagem de água na região de Emilia-Romagna, é otimizar a distribuição de água.

O intuito é aumentar o uso desse recurso que passa pelos canais, com base na demanda real de irrigação proveniente de três fazendas selecionadas que usam diferentes sistemas de irrigação e cultivam vinhas e peras. “Isso permitirá que o CBEC reduza significativamente o desperdício de água e a energia usada em bombas, por meio de práticas avançadas de gerenciamento, e otimize a irrigação monitorando o balanço de água na fazenda”, comenta Kamienski.

Na Espanha, o piloto está localizado em Cartagena, nas dependências da Intercrop Iberica. Lá, o desafio do projeto é diminuir a quantidade de água usada na irrigação e aumentar o rendimento por quantidade de água, evitando desperdício e reduzindo os custos operacionais e ambientais. Duas safras são cultivadas na mesma estação na parcela selecionada para o experimento – espinafre e alface. As duas hortaliças são irrigadas por sistemas de aspersão e gotejamento portáteis, respectivamente.

Torre Neto lembra que Cartagena, embora esteja localizada na costa, enfrenta um sério problema de escassez de água por estar em uma região semiárida, com estação de chuvas muito curta. Parte da água é oriunda de uma usina de dessanilização. “Diferentemente dos outros projetos, no piloto Intercrop a área de plotagem é inteiramente dedicada aos experimentos com IoT e irrigação. Por isso, o grau de liberdade é maior e os riscos podem ser assumidos com consequências negativas menores. O nível de precisão da irrigação é bem maior, porque trabalhamos com culturas menores e temporárias, o que requer monitoramento mais detalhado”, revela.

Apresentação pública de resultados

Os pesquisadores estão melhorando os cenários de implantação da plataforma, relatando o trabalho geral da abordagem Swamp nos pilotos, incluindo a experiência com modelos e análises de irrigação e de desempenho mais avançadas. O projeto busca desenvolver e aperfeiçoar tanto os conceitos, como arquitetura, plataforma, pilotos e implantação da solução para aplicações de gerenciamento inteligente de água, de forma colaborativa, inclusive com o uso de drones para coleta de dados.

A expectativa é que até meados de 2020 todos os pilotos já estejam funcionando e os modelos de estimativa de água operando para indicar quando e quanto irrigar em cada região estudada. Esses indicadores podem representar uma economia considerável, com otimização na distribuição dos recursos hídricos, já que apenas na Itália há um desperdício de cerca de 80% da água retirada dos canais para irrigação das culturas agrícolas.

As avaliações da arquitetura proposta por meio de simulações estão relatadas no artigo “Smart Water Management Platform: IoT-Based Precision Irrigation for Agriculture”, assinado por pesquisadores brasileiros e europeus e publicado no periódico internacional Sensors, líder em acesso aberto sobre ciência e tecnologia de sensores e biossensores. O trabalho é uma versão expandida do apresentado em 2018, durante a 2ª Cúpula Global da IoT, realizada em Bilbao, na Espanha.

Joana Silva (MTb 19.554/SP)
Embrapa Instrumentação

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Nadir Rodrigues (MTb 26.948/SP)
Embrapa Informática Agropecuária

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Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

PIB do Ceará cresce 1,87% no 3º trimestre de 2019, acima do nacional de 1,2%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará, no terceiro trimestre de 2019, fechou com crescimento de 1,87% em relação a igual período de 2018. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, a elevação foi de 1,28%. No acumulado no ano (três trimestres) chegou a 1,51% e nos últimos quatro trimestres totaliza 1,48%. Os bons números da economia cearense são superiores aos registrados no Brasil, na mesma relação, de 1,2%; 0,6%; 1% e 1%, respectivamente.

Agropecuária apresentou crescimento de 6,66%, contribuindo para a elevação do Índice

A previsão de crescimento da economia cearense para 2019 é de 1,59%, superior a estimativa para a economia brasileira, que é de 1,12%. Já para 2020, o PIB do Ceará deve atingir 2,38%. Os dados do PIB do Estado – inclusive por setores – foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).

Dos três setores que compõem o PIB – Agropecuária, Indústria e Serviços – o primeiro apresentou crescimento de 6,66% no terceiro trimestre de 2019 em relação a igual período do ano anterior, quando fechou em 18,64% (isso pelo valor adicionado, que é a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades). Portanto, a agropecuária – mesmo levando em consideração que é, dentre os três setores, o que tem menor peso no cálculo do PIB – apresentou melhor desempenho, contribuindo em muito para a elevação do Índice. O resultado, inclusive, também superou o nacional, de 2,1% no terceiro trimestre de 2019. O setor agropecuário do Estado, no acumulado dos últimos quatro trimestres, atingiu 7,87% e no ano 4,51%.

A Indústria, no terceiro trimestre de 2019 em comparação com igual período 2018, apresentou índice de crescimento de 3,7%. Se comparado ao 2º trimestre de 2019, a alta foi de 3,77%. No ano, ou seja, nos três trimestres, o acumulado atinge 1,43% e nos últimos quatro trimestres, -0,21%. O resultado da indústria no terceiro trimestre é o segundo positivo de 2019, uma vez que, no primeiro trimestre, o índice foi negativo: – 3,08%. Dos quatro segmentos que compõem a Indústria, duas apresentaram evolução: Eletricidade, Gás e Água (SIUP), com alta de 12,12% no terceiro trimestre de 2019, e Construção Civil, com incremento de 4,34% no terceiro trimestre de 2019 em relação ao terceiro trimestre do ano passado, enquanto que o acumulado no ano atinge 3,23% e nos quatro trimestres, 2%. O segmento de Transformação ficou com índice negativo no terceiro trimestre deste ano: 0,27%, e a Extrativa mineral com -4,56%.

Já o setor Serviços ficou, no terceiro trimestre de 2019, em terceiro lugar, com alta de 1,2% em relação a igual período de 2018. No acumulado de 2019, a elevação é de 1,33% e no acumulado dos quatro trimestres totaliza 1,39%. Dentre os seis segmentos que compõem o Serviços, o melhor resultado foi do Comércio, com crescimento de 2,77% no terceiro trimestre de 2019 em relação a igual período de 2018. Depois vem Intermediação Financeira, com 1,98%, seguido por Transportes, com 0,98%, e Alojamento e Alimentação, com 0,79%. Dois apresentaram índices negativos: Administração Pública, com -0,30%, e Outros Serviços, com -1,68%.

Índice

O PIB é um indicador que mostra a tendência do desempenho da economia cearense no curto prazo. Além do Ceará, mais sete estados brasileiros realizam o cálculo de sua economia trimestralmente: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Sul e São Paulo, que utilizam a mesma ponderação das Contas Regionais. É calculado com base nos resultados dos três setores, Agropecuária, Indústria e Serviços, e desagregados por suas atividades econômicas. É importante ressaltar que, como indica somente uma tendência de crescimento ou arrefecimento da economia, suas informações e resultados são preliminares e sujeitos a retificações, quando forem calculadas as Contas Regionais definitivas, em conjunto com o IBGE e as 27 Unidades da Federação.

Conjuntura

Além do PIB, o Instituto também disponibiliza um novo número do Ipece/Conjuntura – Boletim da Conjuntura Econômica Cearense (3º Trimestre de 2019), onde são apresentadas análises do cenário econômico internacional e nacional, os quais servem para fundamentar a reflexão sobre o desempenho da atividade econômica do Ceará. O Boletim contempla uma série de seções envolvendo indicadores que traduzem o dinamismo conjuntural da economia cearense a partir das três grandes atividades: agropecuária, indústria e serviços. O Mercado de Trabalho tem como base a PNAD contínua do IBGE e a evolução do emprego formal a partir dos dados do Ministério do Trabalho (MTb). Comércio Exterior e Finanças Públicas são outros dois temas também contemplados no documento.

domingo, 9 de fevereiro de 2020

Dispositivo solar híbrido permite converter e armazenar energia solar


Por Portal Energia
Um grupo de investigadores da Universidade de Houston apresentou um dispositivo que armazena energia do sol para uso durante a noite.

A energia solar é uma alternativa para o futuro, mas os investigadores enfrentam o desafio de superar as suas limitações. Nesse sentido, foram desenvolvidos vários projetos para armazenar energia solar para uso quando o sol não está a brilhar.

O segredo para uma captação 24 horas por dia estará no combinar de várias tecnologias já conhecidas no mercado.
Usar Energia Solar sem que o sol esteja no céu
Esta não é a primeira vez que se fala num dispositivo que armazena energia solar para uso quando o sol não está a brilhar.

Superar as limitações da energia fotovoltaica como a energia limpa do futuro é um dos maiores desafios. Contudo, os investigadores não mostram estar dispostos a poupar tempo nem dinheiro para o fazer.

Na base está um dispositivo híbrido que capta a energia solar de forma eficiente. Ao mesmo tempo, este produto armazena essa energia para uso posterior.

O dispositivo solar híbrido consiste num material de armazenamento molecular (MSM) e um material de mudança de fase (L-PCM), separado uma um composto de ssílica de gel, de forma a manter as diferenças de temperaturas necessárias.
Luz do sol 24 horas e sete dias por semana
O trabalho desenvolvido pelos engenheiros da Universidade de Houston combina armazenamento de energia molecular e armazenamento de calor latente para produzir um dispositivo integrado de recolha e armazenamento para possível operação 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Assim, os autores do estudo afirmam que uma eficiência de 73% é alcançada em operações de pequena escala e de até 90% quando aplicada em operações de grande escala.





Também afirmam que 80% da energia é recuperada à noite.
Parte do sucesso deste novo dispositivo reside na utilização de um material de armazenamento molecular, um composto orgânico que, de acordo com os investigadores, demonstra alta energia específica e excepcional libertação de calor, mantendo-se estável durante longos períodos de armazenamento.
O segredo estará na energia com armazenamento
Os responsáveis do projeto, em declarações ao World Energy Trade, explicaram que esta alta eficiência se deve, em parte, à capacidade do dispositivo de captar todo o espectro da luz solar, com a possibilidade do seu uso imediato e a conversão do excesso em armazenamento de energia molecular.

Professor T. Randall Lee
T. Randall Lee, professor de química, explica que o dispositivo oferece maior eficiência de várias maneiras:


  • A energia solar é armazenada em forma molecular em vez de calor, que se dissipa ao longo do tempo;
  • O sistema integrado também reduz perdas térmicas, uma vez que não é necessário transportar a energia armazenada através de condutas.
Também é importante notar que o dispositivo desenvolvido pela Universidade de Houston permite que a energia armazenada produza energia térmica a uma temperatura mais elevada durante a noite do que durante o dia, o que aumenta a quantidade de energia disponível mesmo quando o sol não brilha.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Exportação de carne bovina sobe quase 10% em janeiro impulsionada pela China


Frigoríficos vivem bom momento na exportação de carne bovina — Foto: Reprodução/TV TEM
As exportações de carne bovina do Brasil cresceram 9,8% em janeiro na comparação com o mesmo período de 2019, segundo a associação que representa os frigoríficos do setor (Abiec) nesta quarta-feira (5). Em faturamento, a alta é ainda maior: 37,9%.

Foram vendidas ao exterior 135,4 mil toneladas com faturamento de US$ 633,25 milhões. O resultado foi puxado principalmente pela China.

As exportações para o país asiático cresceram 126%, somando 53,2 mil toneladas. Já em valores, o avanço foi de 200%: US$ 322,8 milhões de receita.

"É um resultado positivo e que vai de encontro com as nossas estimativas de crescimento para este ano", disse em nota o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli – em dezembro, a associação projetou para 2020 um aumento de 13% nas exportações brasileiras do produto.

Apetite chinês em alta
Os dados indicam um começo de ano forte para o setor, após recordes de volume e receita com exportações em 2019, quando a área foi impulsionada também pela China, que acelerou compras de proteínas após a peste suína africana dizimar seu enorme plantel de porcos.

Membros da indústria de carnes brasileira, como executivos da JBS e da BRF, acreditam que as exportações para a China devem crescer mesmo com o atual surto de coronavírus no país, afirmando que o caso pode levantar preocupações quanto à segurança alimentar chinesa.

Além disso, as consequências da peste suína e o surgimento de surtos de gripe aviária na nação asiática também podem influenciar em um aumento nos embarques de carne do Brasil.

A Abiec não mencionou qualquer impacto do coronavírus em sua nota.

Por G1 - AGRO

Prefeitura de Fortaleza concede reajuste de 12,84% a professores após paralisação

Piso dos professores será reajustado em 4,31% até agosto; em seguida, haverá novo aumento de 8,17%. Categoria reivindica aumento integral já no início do ano.

Prefeitura de Fortaleza concede reajuste de 12,84% a professores após paralisação — Foto: Alessandra Castro/SVM

Os professores da rede municipal de ensino de Fortaleza conseguiram nesta quinta-feira (6) garantir o reajuste salarial em 12,84% conforme o piso nacional da categoria. Na quarta-feira (5), os docentes iniciaram paralisação e fizeram manifestação em frente ao Paço Municipal, sede do Poder Executivo. Hoje, eles se reuniram na Câmara Municipal para cobrar o reajuste.

A definição da proposta foi mediada por representantes do Poder Legislativo, após reunião entre o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute) e a Prefeitura de Fortaleza, na quarta-feira.

Foi acertado que os professores receberão, até agosto deste ano, o reajuste geral dos servidores, de 4,31%. Em outubro (na data de pagamento referente a setembro), o salário será reajustado em 8,17% para totalizar a correção ao piso do magistério.

A presidente do Sindiute, Ana Cristina Guilherme, afirma que a categoria manterá o estado de greve e judicializará o valor retroativo referente aos meses de janeiro a agosto.

O líder do Governo na Câmara, vereador Ésio Feitosa (PDT), ressaltou que a expectativa é de que no início da próxima semana a matéria seja encaminhada à Câmara para votação.

"Tendo em vista que há um acordo da categoria em cima da proposta da Prefeitura, acredito que a matéria será votada de forma consensual e com a celeridade necessária para que seja efetivamente garantida a conquista dos professores", disse Feitosa.

Por G1 CE

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Levantamento - Novas empresas


LEVANTAMENTO
Novas empresas

De acordo com o último Indicador de Nascimento de empresas da Serasa Experian, foram abertas 284.143 organizações em agosto deste ano, alcançando quase 2,1 milhões nos oito primeiros meses do ano, maior número registrado no mês de agosto desde 2010. O acumulado entre janeiro e agosto de 2019 é 20,7% maior do que o mesmo período de 2018, quando o total tinha chegado a 1,7 miIhão. Na variação anual, o número de novos empreendimentos é 16,6% maior do que agosto de 2018. Quando comparado com julho de 2019, o aumento foi de 1%.

Porto do Pecém bate recorde com mais de 18 milhões de toneladas de cargas movimentadas

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

O terminal cearense atingiu sua melhor marca anual desde que foi inaugurado, em março de 2002
2020 está apenas começando, mas o Porto do Pecém já tem o que comemorar nesse início de ano. O terminal portuário cearense movimentou 18.100.767 toneladas de cargas entre janeiro e dezembro de 2019. Média de 1.508.397 toneladas por mês. O resultado é 5% superior em comparação com o ano de 2018, quando foram movimentadas 17.214.859 toneladas.

Durante o ano passado os desembarques de mercadorias cresceram 1%, de 12.720.487 t em 2018 para 12.884.156 t em 2019. Já os embarques tiveram um aumento de 16%, de 4.494.372 t em 2018 para 5.216.611 t em 2019. Ou seja, mais cargas foram exportadas do Ceará para o mundo através dos navios que atracaram no Porto do Pecém.

Não à toa a quantidade de embarcações que passaram pelos berços do terminal cearense saltou de 620 em 2018 para 703 em 2019. Essa já é, portanto, a maior movimentação anual de navios na história do Porto do Pecém. A explicação para todos esses resultados está também na oferta de novos serviços.

No ano passado, o Porto do Pecém ganhou uma nova linha da Mediterranean Shipping Company (MSC) para escoar a produção de frutas da região nordeste para a Europa, além disso o terminal portuário passou a exportar manganês extraído do município cearense de Pentecoste para portos da China e Indonésia.

“Começar o ano com um novo recorde no nosso histórico de movimentação de cargas anima toda a nossa equipe do Complexo do Pecém a buscar mais marcas expressivas. Por isso, nossa expectativa para 2020 é a melhor possível. Não só pelos resultados obtidos em 2019, mas também pela licitação da ZPE II que está em andamento e ainda pelo desfecho de algumas negociações iniciadas no ano passado”, diz Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém.

E em breve a capacidade operacional do Porto do Pecém será ampliada com a entrega de novos equipamentos. Uma nova rodovia para escoar a produção de placas de aço produzidas pela Companhia Siderúrgica do Pecém; um novo portão de acesso (Gate 2); uma nova ponte; e um novo berço de atracação devem ser inaugurados pelo governador Camilo Santana até o fim do primeiro trimestre de 2020.

Natureza da carga
Em relação à natureza da carga, o granel sólido foi a carga mais relevante na composição dos índices em toneladas. Participou com 9.660.304 t (53%), seguido da carga conteinerizada com 4.614.974 t (26%), carga geral solta 3.320.500 t (18%), e do granel líquido com 504.988 t (3%).

Cabotagem
A navegação de cabotagem cresceu 16% se comparado com o mesmo período do ano anterior, os principais destaques ficaram por conta dos desembarques de minério de ferro (4.580.886 t), cereais (600.811 t), produtos siderúrgicos (363.603 t), plásticos e suas obras (131.489 t), etc. Destacaram-se também os embarques de placas de aço (404.661 t), sal (321.655 t), cereais (174.157 t), farinha de trigo (148.911 t), alumínio e suas obras (113.088 t), etc.

Navegação de longo curso
Na navegação de longo curso, os principais destaques nos desembarques foram o carvão mineral (4.380.968 t); gás de petróleo (479.632 t); produtos siderúrgicos (367.144 t); minério de ferro (242.941 t); coque de petróleo (133.004 t); adubos e fertilizantes (48.326 t), etc. Nos embarques, os destaques ficaram por conta das movimentações de placas de aço (2.391.274 t); frutas (151.737 t); minérios de manganês (131.988 t); preparações de produtos hortícolas (35.108 t), etc.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Reunião define procedimentos de prevenção ao coronavírus no Porto do Pecém

Encontro reuniu representantes de diversos órgãos que trabalham diretamente no contato com tripulantes internacionais
Representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Receita Federal; Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante; além de representantes das áreas de Operações, Meio Ambiente e Segurança do Trabalho do Porto do Pecém estiveram reunidos na manhã dessa quinta-feira (30), na Sede do Complexo do Pecém, com o objetivo de unir esforços na prevenção ao novo tipo de coronavírus, o 2019-nCoV.

Apesar de nenhum caso suspeito ter sido registrado no terminal portuário cearense, e de não haver nenhum caso de coronavírus confirmado no estado do Ceará, foi discutida hoje a implantação de novos procedimentos preconizados pela Anvisa em todo o país e que passam a ser adotados pelos profissionais do Porto do Pecém.

Recomendações da ANVISA

– Intensificação à vigilância em casos suspeitos para notificação;

– Providenciar a disponibilização de avisos sonoros;

– Intensificar os procedimentos de limpeza e desinfecção nos terminais e meios de transporte com o reforço de uso dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual);

– Sensibilização das equipes de vigilância sanitária e dos pontos médicos para a detecção de casos suspeitos e uso dos EPIs;

– Revisão dos planos de contingência nos pontos de entrada no que couber com ênfase na atualização dos contatos.

Ainda durante o encontro foi acordado que a Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante, município onde está localizado o Porto do Pecém, realizará uma capacitação com os profissionais portuários sobre a importância de registrar a notificação de caso suspeito. Por isso, foi enfatizada também a importância dos comandantes de navios preencherem corretamente a Declaração Marítima de Saúde, documento que relata o real estado de saúde das tripulações que passam pelos píeres do Porto do Pecém.

“Nesse momento foi importante formarmos esse vínculo da saúde do município com o porto e demais entes para que a comunicação flua no sentido correto e a gente possa intervir com ações no momento certo e no local certo”, diz Kylvia Gardênia, coordenadora de Vigilância da Secretaria de Saúde de São Gonçalo do Amarante.

Na próxima semana, uma nova reunião será realizada com os prestadores de serviços acessórios (PSAs); prestadores de serviços operacionais (PSOs); e prestadores de serviços de saúde com o objetivo de sensibilizar a todos sobre a importância da prevenção ao novo coronavírus.

“Assim conseguiremos compartilhar a melhor informação possível. É fundamental repassarmos informações confiáveis para todos os atores envolvidos nesse cenário. Muito importante vermos todos esses órgãos envolvidos nessa situação que é de caráter internacional”, afirma Ieda Passos, gerente de Meio Ambiente e Segurança do Trabalho do Complexo do Pecém.

O Coronavírus 2019-nCoV tem um período de incubação de 14 dias e pode ou não apresentar sintomas ao longo desse tempo. A doença é considerada de alto índice de infecção, mas com baixo grau de letalidade. Ainda assim é necessário que os profissionais portuários preservem os cuidados básicos de saúde.

Principais cuidados

– Lave as mãos com sabão e água ou com álcool, principalmente antes de consumir algum alimento;

– Utilize lenço descartável para higiene nasal;

– Cubra o nariz e a boca quando espirrar ou tossir;

– Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Higienize as mãos após tossir ou espirrar;

– Não compartilhe objetos de uso pessoal;

– Mantenha os ambientes bem ventilados;

– Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

Fonte: Governo do Estado do Ceará

Brasil poderá ter pagamentos via WhatsApp

O WhatsApp deve expandir para mais países seu recurso de transferência de dinheiro pelo aplicativo ainda neste ano. Desde 2018, a ferramenta é testada na Índia. A declaração foi feita pelo presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, nesta semana, durante conferência com investidores. Segundo o executivo, o WhatsApp Payments deve chegar a países em que o aplicativo tem grande base de usuários, como Brasil, México, Indonésia e Índia.

A ferramenta de pagamentos permite que usuários façam transferência de dinheiro pelo aplicativo. "É tão fácil quanto mandar uma foto", afirmou Zuckerberg na conferência, completando que a função foi testada com 1 milhão de pessoas na Índia, com uma boa receptividade pelos usuários. "Estou realmente animado com isso e espero que a função comece a ser lançada em vários países e que tenhamos progresso nessa área nos próximos seis meses", disse ele.

De acordo com a empresa, o WhatsApp Payments será integrado à estrutura do Facebook Pay, plataforma de pagamentos da rede social, anunciada no ano passado. Ela permite que usuários transfiram dinheiro ou façam pagamentos, em compatibilidade com diferentes bandeiras de cartões de crédito e débito, além do PayPal. Hoje, esse recurso funciona apenas nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: UOL Economia

sábado, 1 de fevereiro de 2020

15 cargos em alta na área de tecnologia com salários de até R$ 45 mil

Levantamento exclusivo para mostra as principais tendências de habilidades, linguagem de programação e carreira na área de tecnologia

A área de tecnologia e os profissionais com habilidades digitais continuam sendo os mais requisitados no mercado de trabalho em 2020.

Com cada vez mais empresas passando pela transformação digital, o vácuo de talentos com as habilidades técnicas para preencher a demanda do mercado está aumentando.

Até 2024, a busca por esses profissionais chegará a 70 mil por ano no Brasil, mas o número de formados na área será de 46 mil, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom).

Segundo Edney Souza, diretor acadêmico da Digital House, os recrutadores se tornaram mais ágeis para contratar na área, o que tem aumentado essa lacuna.

“Eles sabem de que empresas vão roubar os funcionários e o que vão oferecer para puxar esse talento imediatamente. Para quem está no mercado, não necessariamente um salário maior será o primeiro motivo para trocar de emprego, mas o desafio da vaga e o forte employer branding da empresa”, explica ele.

Durante o ano, áreas relacionadas a dados, computação em nuvem e cibersegurança devem ficar no radar no mercado. Especialmente com a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entra em vigor este ano e vai exigir que as companhias se adaptem às normas de segurança digital.

Ainda são poucos os especialistas nessa área e os recrutadores devem ter problemas para contratá-los. Quem já tem experiência na área não tem dificuldade para conseguir trabalhos e não costuma ter interesse em ter um emprego fixo, preferindo a autonomia e liberdade para escolher quando trabalha.

No quesito técnico, três linguagens de programação ainda terão maior relevância: Python, Node.js e Java.

“Java sempre foi muito utilizada e segue como destaque pela versatilidade. O Node.js é mais ágil e flexível, uma linguagem de desenvolvimento web e que tem bastante procura. A Python se assemelha com o Java pelo seu uso comum, também é positiva por ser simples para aprender o básico e tem bibliotecas próprias. Ela é usada tanto para fazer tratamento de dados, como para rodar algoritmos”, explica o diretor.

Além disso, outras habilidades também serão importantes para formar profissionais digitais, trabalhando diretamente com a área de TI ou não. São elas:

– Pensamento Crítico e Inovação
– Flexibilidade Cognitiva
– Data Driven Mindset
– Storytelling
– User Experience Mindset
– Criatividade e Cultura Digital

Para entender melhor o cenário, EXAME fez um levantamento exclusivo com a Digital House e as consultorias Catho, Talenses, Hays, Revelo, Michael Page, Page Personnel e Stato. Confira os 15 cargos em alta para 2020:

Programador Node.js
O que faz: atua no desenvolvimento de aplicações e programas usando a linguagem Node.js, aplicando boas práticas de engenharia de software para garantir a qualidade e viabilizar a contínua evolução do sistema. Processo comum à área de desenvolvimento, o programador atuará em todas as etapas até ter o produto final, desde as atividades de concepção até a implementação e entrega para os usuários.

Perfil: Profissionais que não têm experiência com Node.js, mas conhecem bem JavaScript podem ter uma transição mais tranquila para começar a atuar com Node. Conhecer métodos ágeis e ter boas noções de desenvolvimento incremental de um produto digital contribuem muito para o sucesso na área. Além disso, como se trata de tecnologia, é essencial estar sempre atualizado com relação à evolução da linguagem e também ao que estão fazendo no mercado.

Por que está em alta: observamos um aumento crescente na utilização de sites e sistemas web por empresas de todos os portes e segmentos, e Node.js vem sendo amplamente utilizado. Logo, a procura por profissionais que entendam bem dessa tecnologia segue o mesmo ritmo de crescimento.

Salário: entre R$ 2 mil e R$ 9 mil

Desenvolvedor Python
O que faz: é responsável por desenvolver sistemas utilizando a linguagem Python, realizando a programação segundo a tecnologia e também buscando melhorias em aplicações atuais.

Perfil: orientação a resultados, analítico, detalhista e autônomo

Por que está em alta: a linguagem Python continua em ascensão com a utilização por companhias como Google e Spotify. A principal razão para a ascensão de seu uso é a facilidade de aprendizado para iniciantes, além de excelentes recursos em sua biblioteca. É uma linguagem bastante predominante em ciência de dados, inteligência artificial e Big Data, conceitos recentes que tornam o profissional ainda mais valorizado no mercado.

Salário: entre R$ 7 mil e R$ 14 mil

Desenvolvedor RPA
O que faz: especialista em automação robótica de processos. Em outras palavras, é o desenvolvedor que atua na estruturação e implementação de soluções de automação com o uso de softwares, mais conhecida como robôs. O foco é substituição de tarefas repetitivas e operacionais por automações, aumentando a eficiência do dia a dia das empresas.

Perfil: O cargo requer habilidades específicas e conhecimento de práticas como mapeamento e documentação de processos, bem como planejamento e desenvolvimento de automações. É imprescindível saber programar e ter boa compreensão do processo de desenvolvimento de software, adotando práticas como implementação de testes automatizados a fim de garantir qualidade. Além de entender de gerenciamento de projetos de automação de fluxo de trabalho, também é essencial ter a capacidade de navegar por soluções distintas de RPA, como o UiPath ou o Automation Anywhere.

Por que está em alta: cada vez mais as empresas estão voltadas para a otimização de operações, buscando redução de custos e, consequentemente, melhores resultados. Com RPA, as organizações podem automatizar os processos de negócios, permitindo que os usuários dediquem mais tempo às outras atividades que demandam, essencialmente, a atenção humana tal como o suporte direto a sua carteira de clientes.

Salário: entre R$ 2 mil e R$ 8 mil

Desenvolvedor Java
O que faz: é responsável por desenvolver sistemas utilizando a linguagem de programação Java, implantando os programas e também realizando testes e análises de melhoria sobre aplicações já desenvolvidas

Perfil: orientação a resultados, analítico, detalhista e autônomo

Por que está em alta: Java ainda é o padrão mais utilizado pelas companhias por sua versatilidade e histórico de utilização, o que proporciona uma comunidade de desenvolvedores bastante engajada.

Salário: entre R$ 5 mil e R$ 12 mil

Desenvolvedor.NET
O que faz: Planeja, codifica, depura e testa sistemas usando a plataforma .NET. Ou seja, profissional participa de todo o ciclo de desenvolvimento, atuando desde as atividades de entendimento do que será desenvolvido, passando pela implementação/depuração/testes de novas funcionalidades, até a manutenção do sistema por meio de pequenas melhorias e/ou resolução de eventuais correções mapeadas junto aos usuários.

Perfil: O mercado busca profissionais voltados ao desenvolvimento de aplicações em .NET, utilizando as melhores práticas de engenharia de software alinhadas a estratégia de evolução de um produto. Ou seja, há uma grande demanda por desenvolvedores que conheçam bem .NET, mas que também tenham foco em entregar o maior valor para o cliente no menor tempo possível, prezando sempre pela qualidade do sistema e pela melhor experiência para o usuário.

Por que está em alta: a necessidade de se contratar pessoas qualificadas aumentou devido ao crescimento de websites e aplicações construídas utilizando a linguagem .NET.

Salário: entre R$ 2 mil e R$ 6 mil

Especialista DevOps
O que faz: Atua bem próximo ao time de desenvolvimento de software, ampliando o conhecimento dos desenvolvedores sobre infraestrutura, disseminando práticas da cultura DevOps e contribuindo para aumentar a velocidade e qualidade nas entregas de valor. Na prática, é o profissional que trabalha trazendo mecanismos para termos mais confiabilidade e qualidade para os sistemas, desde a idealização do produto, passando pela implementação até a entrega para o cliente final.

Perfil: Em essência, deve estar imerso nas atividades de desenvolvimento, pensando em formas de simplificar processos, aumentar eficiência do uso de infraestrutura, alcançar maior qualidade nas entregas e reduzir o tempo de resposta das aplicações para o cliente. Acompanhar indicadores de performance dos sistemas, entender como ampliar os dados capturados e levar essa conscientização para os desenvolvedores também faz parte do trabalho. É necessário ter conhecimento em metodologias de desenvolvimento e deve ter a proatividade para automatizar processos e tarefas. Também é imprescindível que tenha conhecimentos em arquitetura de soluções/sistemas para que, com isso, aplique as melhores práticas na implementação de ambientes.

Por que está em alta: no momento, temos TI cada vez mais atuante junto ao negócio e amplo crescimento do interesse das empresas em otimizar seus processos para alcançar melhores resultados. Corporações de todos os portes estão antenadas às inovações, principalmente no que se refere aos ganhos em eficiência operacional, ao  aumento da qualidade dos serviços e da satisfação dos clientes internos e externos

Salário: entre R$ 3 mil e R$ 13 mil

Cientista de Dados
O que faz: tem como atuação trazer visões decisivas para a empresa, tornando-a mais inteligente, fazendo o tratamento do dados históricos que a empresa possui, ou no caso os dados do seus clientes, que poderão ser decisivas em tomadas de decisões futuras da empresa.

Perfil: profissionais analíticos, com pensamento lógico, habilidade com números, conhecimento em programação, com formação em Computação, Estatística, Matemática, etc.

Por que está em alta: são informações valiosas, que uma vez interpretadas e colocado inteligência nelas, podem levar a performance da empresa para outro patamar, pois dará o foco correto para onde a estratégia da empresa deve se direcionar.

Salário: entre R$ 8 mil e R$ 20 mil

Product Owner
O que faz: principal responsável por organizar a lista de atividades e os sprints que vão constituir as etapas de desenvolvimento, implementação, e lançamento de recursos em produtos.

Perfil: além de técnicas de desenvolvimento para implementar no produto, deve também dominar técnicas e modelos de gerenciamento, garantindo que os esforços sejam direcionados de modo que contribuam efetivamente com o processo de melhoria do projeto.

Salário: em média, R$7.228.

Especialista em UX (User Experience)
O que faz: a função deste profissional é definir a melhor combinação de elementos visuais para melhorar a interação do usuário com um produto ou serviço.

Perfil: desenvolve novos produtos pensando na demanda de mercado, avalia e mensura experiência do consumidor, navegação do usuário, entre outros.

Por que está em alta: com o crescimento digital é muito fácil obter qualquer informação ou experiência de outro usuário a respeito de produtos ou empresas, o consumidor tem sido cada vez mais exigente e focado na boa experiência.

Salário: Entre R$ 5 mil  e R$ 12 mil

Engenheiro de software
O que faz: desenvolvimento e arquitetura de software, web e mobile.

Perfil: desenvolvimento de aplicações Web (Backend ou Frontend) e móvel (Android ou IOS), por meio de diversos tipos de linguagem de programação, frameworks e banco de dados. Em muitas posições são os responsáveis também pelo desenho da arquitetura e da definição das tecnologias a serem utilizadas.

Por que está alta: o mercado está passando por um aquecimento dessas posições devido aos projetos de transformação digital em diversos setores e também pelo crescimento das startups.

Salário: entre R$ 8 mil a R$ 18 mil

Especialista em Segurança da Informação
O que faz: profissional da área de segurança da informação é responsável pela integridade de informações sensíveis ao negócio, assegurando também a confidencialidade de informações sensíveis à organização. Possui papel importantíssimo na continuidade do negócio em colaborar para disponibilidade e autenticidade das informações em Sistemas e Infraestrutura.

Perfil: Visão Sistêmica, comunicação estruturada, perfil relacional, visão propositiva, conciliador

Por que está em alta: Garantir a segurança dos dados é um dos principais desafios das corporações em um ambiente Digital. A chegada da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) traz uma evidência adicional à área, tornando os profissionais que unem a visão técnica à um olhar holístico do negócio e da governança dos dados cada vez mais valorizados e requisitados pelo mercado·

Salário: entre R$ 15 mil e R$ 20 mil

Gerente de TI
O que faz: Abaixo do CTO (diretor de tecnologia) está o gerente de TI, que, em parceria com ele, conduz os projetos, organizando e revisando processos junto às equipes de trabalho. É tarefa dele ainda identificar oportunidades de aplicação de novas tecnologias no dia-a-dia da operação.

Perfil: Sólido conhecimento nas subáreas de Tecnologia. Com certificações como PMP, PMBOK, ITIL, perfis com conhecimentos em metodologias ágeis são muito bem requisitados, o inglês aqui também é interessante para o cargo.

Salário: Entre R$ 15 mil e R$ 30 mil

Por que está em alta: A era da globalização digital exige mais do que nunca profissionais de TI

DPO (Data Protection Officer)
O que faz: com a nova Lei Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor em agosto de 2020, o DPO será o profissional encarregado de administrar e avaliar todos os dados da empresa, desde a coleta até o tratamento das informações. Também possuirá um papel de interlocutor com o órgão regulatório de fiscalização de dados.

Perfil: importante que o profissional tenha visão interdisciplinar, englobando governança de tecnologia, segurança da informação e cibersegurança, além de entender sobre a nova legislação que entrará em vigor. Importante que seja um bom comunicador para se relacionar com autoridades e profissionais de dados.

Por que está em alta: o cargo de DPO é extremamente novo e o mercado está ainda em processo de maturação quanto à posição, demandando muitos profissionais nesse momento.

Salário: entre R$ 20 mil e R$ 30 mil

CDO (Chief Digital Officer)
O que faz: executivo responsável por liderar a transformação digital das empresas.

Perfil: precisa ser um profissional híbrido, acostumado com as rotinas de tecnologia e com o universo digital. Ter capacidade de se envolver em múltiplas tarefas na empresa, como tomadas de decisões por meio de dados, transformação de processos e de conhecimento, habilidade para se relacionar com os principais stakeholders de diversas áreas, como produção, vendas e marketing, além de tecnologia da informação; e conseguir lidar com a cultura organizacional da empresa, principalmente com a transformação de pessoas e não só da TI, dentro do contexto de transformação digital.

Por que está em alta: o trabalho do CDO permite que tecnologias como big data, internet das coisas, mobilidade e inteligência artificial e metodologias e conceitos como design thinking, design sprint, Scrum, DevOps e MVP sejam adotados para melhorar o desempenho e eficiência da companhia, alcançado e garantindo resultados melhores numa maior velocidade.

Salário: entre R$ 30 mil a R$ 45 mil

CTO (Chief Tecnhology Officer)
O que faz: Na tradução, é o diretor de tecnologia, responsável por toda a operação da empresa voltada para a área técnica, garantindo que o departamento de TI tenha desempenho satisfatório. Esta função envolve decisões relevantes sobre quais soluções adotar visando a melhor relação custo-benefício.

Perfil: antenado, com atuação forte nas subáreas de TI. Perfis com atuação em Transformação Digital e Indústria 4.0 tem a preferência dos recrutadores. Entende-se que o inglês é requisito quase obrigatório.

Por que está em alta: A era da globalização digital exige mais do que nunca profissionais de TI.

Salário: entre R$ 30 mil e R$ 40 mil

Fonte: Exame - Carreira

Brasileiros gastaram mais de R$500 milhões em carros esportivos em 2019

Foram comprados mais de 3.000 veículos esportivos no ano passado, segundo a Bright Consultoria. Veja abaixo a lista dos mais vendidos

Ford Mustang: carro foi o esportivo mais vendido do Brasil em 2019 (Ford Mustang/Facebook Ford Brasil/Divulgação)
Ford Mustang, Porsche 911, Audi TT. Clássicos como esses estiveram na lista dos esportivos mais vendidos do Brasil em 2019.

Os brasileiros compraram 1.805 carros esportivos no ano, segundo balanço da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Já números da Bright Consultoria automotiva, que incluem um espectro maior de modelos, apontam para mais de 3.000 carros esportivos vendidos em 2019.

O segmento ainda representa uma parcela pequena do mercado nacional. O número de modelos esportivos vendidos no ano passado representa menos de 1% dos 2,6 milhões de automóveis emplacados no período no Brasil, segundo a Fenabrave.

Ainda assim, os valores movimentados entre os esportivos são astronômicos. Para comprar somente a versão mais básica de oito dos nove modelos mais vendidos em 2019 na lista da Fenabrave, os brasileiros gastaram mais de 485.000 reais.

A estimativa foi feita segundo levantamento com base nos preços dos modelos básicos, sem adicionais, registrados no site das montadoras (com exceção do Porsche Boxster, cujo preço oficial não foi encontrado no site da Porsche).

Na prática, incluindo os eventuais adicionais e os carros que não estão no ranking dos mais vendidos, gastou-se mais de 500 milhões de reais em esportivos no país em 2019.

Foi mais de meio bilhão de reais dispendidos para comprar pouco mais de 1.300 carros participantes do ranking dos mais vendidos — um preço médio de mais de 370.000 reais por carro.


O ano de 2019 registrou vendas cerca de 10% menores do que no anterior, segundo o levantamento da Bright. Os números da Fenabrave mostram uma queda ainda maior, de 25%. Mas, de acordo Murilo Briganti, diretor de produto da Bright, 2019 não foi um ano tão ruim para os esportivos quanto os números levam a crer.

O avanço dos esportivos em 2018 havia sido anormalmente alto, sobretudo porque o Ford Mustang, um dos modelos mais conhecidos nesse segmento, foi lançado pela primeira vez no Brasil naquele ano. Havia uma demanda reprimida pelo modelo, que alavancou as vendas, uma vez que passou a existir a possibilidade de comprar o veículo de forma mais fácil, sem necessidade de importação.

“O avanço do segmento em 2018 foi atípico, puxado pelo Mustang. O desempenho no período se descolou da média histórica”, afirma Briganti.

Dessa forma, o Mustang foi o mais vendido do Brasil em 2019 pelo segundo ano consecutivo. Antes do início das vendas nacionais do modelo, o líder em 2017 havia sido o Porsche 911, que no ano passado foi o segundo mais vendido, posição que já havia ocupado em 2018.

Para poucos
O segmento dos esportivos sofre com os mesmos desafios pelos quais passa o setor automotivo como um todo, que vive anos difíceis diante da crise brasileira dos últimos anos. Ainda assim, veículos mais caros como os esportivos tendem a sofrer menos variação nas vendas durante crises, assim como outras categorias do segmento de luxo.

O setor automotivo de luxo foi um dos que mais cresceu durante a crise brasileira, tendo alta de 36,8% entre 2013 e 2018, segundo números da consultoria Euromonitor. Em 2018, os carros de luxo responderam por um faturamento de 14,1 bilhões de reais no Brasil.

A crise costuma afetar menos os produtos mais caros. No acumulado entre 2013 e 2018, o faturamento de produtos de luxo teve alta de mais de 18% — mesmo em um cenário em que, no acumulado do mesmo período, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil caiu 1,3% e a renda per capta caiu mais de 6%.

Para os próximos anos, contudo, os carros devem perder em parte o protagonismo: o setor de luxo que mais crescerá será o chamado “luxo de experiência”, que inclui alimentação e viagens, com alta de 48,2% esperada até 2023. O mercado de carros de luxo deve ter alta de 5,5%, segundo a Euromonitor.

Fonte: Exame - Negócios

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