SEDE DO BB, EM BRASÍLIA: A DISPUTA OPÕE O PRESIDENTE DO BANCO, ALDEMIR BENDINE, E RICARDO FLORES, DA PREVI (FOTO: FOLHAPRESS)
A novidade é que é possível realizar essas operações a partir de qualquer computador, mesmo que a máquina não esteja cadastrada. Será necessário, entretanto, contar com um smartphone para completar a transação. Ao fazer a transação pela internet, o cliente do BB verá no monitor um código de barras bidimensional (QR-Code).
A mudança ocorre a partir desse momento. Em vez de digitar a senha da conta corrente para confirmar a operação, será necessário usar um aplicativo do smartphone que lerá o código no computador. Ao confirmar a transação por meio do smartphone, será gerada uma senha para ser digitada no computador e encerrar o procedimento.
O uso dos dois aparelhos - computador e smartphone - é necessário para evitar que a transação seja interceptada e que o cliente tenha a senha roubada. Desde o lançamento do projeto piloto, no ano passado, 100 mil clientes utilizam o serviço. A meta do banco é pelo menos triplicar o número até o fim do ano, com o início da campanha para adesão ao serviço.
Luiz Fernando Ferreira Martins, gerente executivo da Diretoria de Gestão de Segurança do Banco do Brasil, diz que o telefone funciona como decodificador, por isso, não precisa estar conectado à rede da operadora. Por causa da maior segurança, o cliente que utilizar o sistema terá os limites de valores das transações triplicados, automaticamente.
O aplicativo funciona com iPhone, BlackBerry e aparelhos com sistema operacional Android. Não há custo para o cliente.
"Acho que podemos ter uma adesão maior neste ano. Ainda há um limitador, que é o cliente ser portador de smartphone, mas não tenho dúvida de que a tendência é que o uso desse tipo de aparelho cresça e a maioria dos internautas deva ir para essa solução de segurança", afirmou Martins.
O executivo informou que a tecnologia foi idealizada por funcionários do banco, em pesquisa na Universidade de Brasília e desenvolvimento na própria instituição.
Fonte: ÉPOCA Negócios
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